Olá Pessoal!
Boa Tarde!!
Sou nova por aqui, mas tenho percebido e-mails de conteúdo excelente, o que torna o grupo maduro e com rica troca de conhecimento e experiência. Parabéns!
Não tenho conseguido participar de maneira mais assídua pois, trabalhar em consultoria é uma loucura, mas assim que o computador de minha casa estiver consertado terei muito prazer em participar mais.
Quero trocar com vocês uma percepção que tive neste fim de ano, pois, estou escolhendo uma pós-graduação e confesso que me encontrei em alguns dilemas.
É impressionante como os cursos de pós-graduação não apresentam uma grade curricular consistente, não sei se concordam comigo mas fiquei assustada com as opções que encontrei, até pós on line em 6 meses é possível fazer, será que é um método de fato eficaz?
Bom, depois de muito pensar estou em dúvida, será melhor realizar uma pós em uma faculdade de primeira linha como, por exemplo, o curso de Administração de RH da FAAP ou investir em uma grade consistente como o curso de Gestão Estratégica de Pessoas do Instituto Pieron, que é renomado na área de Psicologia.
Na minha percepção acredito que vale a pena investir no Pieron, até porque não observo que o mercado exija (em nossa área) uma formação de primeira linha, o importante que esteja buscando atualização e conhecimento, mas, gostaria de trocar esta percepção com vocês.
Abs,
RESPOSTA 1:
Creio que a questão é: fazer um curso para que?
Se é para qualificar-se a fazer algo, ou mera satisfação e desenvolvimento pessoal, pouco importa a instituição, o meio e a duração.
O que vale é se os docentes e o conteúdo atendem suas expectativas. Procure saber mais sobre eles, sobre a bibliografia de referência do programa etc.
Se é para enfeitar o cv e impressionar eventuais contratantes, talvez deva avaliar se não é o caso de partir para um investimento bem mais pesado em $$ e cursar uma das autodenominadas “de 1ª. linha”, de onde sempre poderá tirar algum proveito, nem que seja network.
Como sugestão, procure conhecer e conversar com pessoas que tenham feito umas e outras para poder subsidiar seu julgamento.
Mais uma observação. O mercado geralmente exige, sim, uma formação de ‘1ª. linha’. Nem tanto porque o exercício das futuras funções exija tanto mas, porque, à falta de critérios mais apurados, isso bem serve para poupar trabalho na triagem ou desempatar a finalização de um processo seletivo.
Abs.
RÉPLICA :
Pois é, e isto me entristece.
É bem verdade que quem consegue fazer um curso em faculdade de “1ª linha” provavelmente teve mais oportunidades financeiras e culturais, porém, não se justifica uma generalização.
Conheço muitos profissionais que são excelentes, profundos conhecedores da área em que atuam, e que buscaram estar sempre atualizados independente da instituição.
Já realizei diversos processos seletivos em que consegui mostrar aos gestores que isto não é ponto determinante, e me recordarei com carinho de alguns Cases de sucesso, mas infelizmente é como você disse as pessoas querem “ganhar tempo” no trabalho. Para isso preferem “rotular” um profissional pelo seu currículo (formação), a realizar uma boa e consistente entrevista.
Estou conversando com algumas pessoas que realizaram cursos em ambas as instituições e o feedback é de que as faculdades de “1ª linha” acabam deixando a desejar pelo conteúdo superficial.
Não gostaria mesmo de fazer uma pós simplesmente para dizer que fiz, e nem tão pouco fazer uma faculdade de 1ª linha apenas para agradar ao mercado, se um dia ele me exigir isto estarei preparada para argumentar minhas escolhas, e também para mostrar que o conhecimento adquirido (um conjunto de formação e experiência), contribuirá com minha carreira e também com a empresa.
Obrigada pelas dicas.
TRÉPLICA:
Qualquer que seja a escola, a aprendizagem deverá ser complementada – ou garantida – por esforço pessoal.
Pegar cópia do power point ou mesmo anotar as aulas do mestre são atividades que rendem pouco caldo e muito bagaço.
Portanto, vamos aos livros.
Daí, torcer para chegar na entrevista. A diferença entre quem tem só diploma e quem tem diploma E leitura aparece imediatamente quando a pessoa abre a boca.
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